Economia

Bancários decidem entrar em greve em todo o país a partir desta quarta-feira

A categoria rejeitou a proposta de reajuste salarial dos bancos de reposição da inflação (4,29%). A decisão foi tomada em assembléias pelo país na noite desta terça.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo informou que a categoria exige aumento real dos salários, e não apenas a reposição.

“As decisões das assembléias demonstram a indignação dos bancários com a postura intransigente dos bancos”, afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

“Os banqueiros empurraram os bancários à greve. As instituições financeiras não apresentaram aumento salarial acima da inflação, apesar do crescimento econômico do país e do excelente resultado dos bancos, que lucraram em média 29% mais do que o ano passado'” afirmou Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Os bancários informaram que entregaram a pauta de reivindicações no dia 11 de agosto. Os bancários querem aumento de 11%, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.

São 460 mil bancários no Brasil, sendo 130 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A próxima assembleia será realizada na sexta-feira, 1º de outubro, a partir das 16h.

No ano passado, os bancários iniciaram uma greve no final de setembro que durou 15 dias. Os funcionários da Caixa, no entanto, esticaram a paralisação por 28 dias.

Nota da redação

Antes, os bancários culpavam o governo por não receberem o aumento, e gritavam: “Fora FHC”, “Fora FMI”. Agora, falam apenas nos banqueiros como os culpados. Alguém sabe os motivos? Peleguismo é assim.  

                                                                                          

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo