No dia 19 de setembro, o julgamento para o retorno ficou empatado em 3 votos a 3. Porém, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TER-BA), Des. Mário Alberto Hirs, que pediu vistas do processo, desempatou em favor do retorno da Prefeita Erenita.
Na decisão, o presidente alegou “contradição no depoimento das testemunhas da acusação, que alegavam abuso do poder político e econômico”. E, por 4 x 3 o Acórdão do Colegiado do TRE resolveu que a Prefeita Nita e seu vice Edmundo deveriam retornar ao Executivo de Madre de Deus, como foi definido nas eleições de 2008 quando foram eleitos com 52,88% dos votos.
Interino
O Presidente da Câmara, Dailton Filho (DEM), havia assumido interinamente a Prefeitura de Madre de Deus desde 26 de agosto, ficando um pouco mais de 50 dias no comando do Executivo. Com menos de dois meses de gestão, Dailton acabou deixando sua marca na cidade, pois fazia questão de visitar o hospital e escolas municipais, além de valorizar algumas datas, como o Dia da Criança, que foi animadamente comemorado, e o dia do Professor.
Além disso, dois pontos se destacaram nessa rápida passagem de Dailton Filho pela Prefeitura: a rigidez com a limpeza pública e a preocupação com a segurança e preservação do patrimônio público.
A coligação “É trabalho de verdade”, que teve em 2008 a ex-prefeita Carmen Gandarela (PT) na disputa para Prefeitura de Madre de Deus, foi autora do processo que conseguiu afastar Nita e Edmundo por menos de dois meses. Nas últimas eleições, Carmem obteve 47,12% dos votos em sua tentativa de retornar ao comando da cidade, porém acabou saindo muito enfraquecida com esses últimos episódios, não apenas pelo retorno de sua adversária, mas por também perder o apoio do Deputado Estadual eleito Rosemberg Pinto (PT).
Em entrevista ao radialista Jutan Araújo na última sexta-feira (15), ele afirmou que pretende intervir para validar a candidatura da vereadora Rose Queiroz (PT) no pleito municipal de 2012.
