Política & Economia

Em Belo Horizonte, Dilma encerra a campanha e reforça ligação com Lula

Diante da possibilidade de ser eleita neste domingo (31), Dilma já iniciou apelos pela “união” de segmentos sociais e políticos no País e afirmou que governará “de forma republicana”, independentemente de partidos políticos aos quais pertençam governadores e prefeitos.

“Se eu for eleita, logo após a eleição, eu quero unir o Brasil em torno de um projeto de desenvolvimento, não só material, mas de valores. Porque eu acredito que o nosso País vai se transformar cada vez mais num exemplo de convivência, tolerância e capacidade de viver em paz”, afirmou a candidata.

A petista afirmou que o fechamento da campanha em Minas era simbólico. “Comecei a minha vida política aqui em Belo Horizonte. Foi aqui que eu participei ainda na época da ditadura das primeiras manifestações políticas. Participei de passeatas e de todas as caminhadas que ocorreram logo depois da morte do Edson Luís. Aqui em Belo Horizonte é um local que eu sempre tenho como referência quando se trata do início da minha vida política”.

Dilma reiterou que “quando a gente ganha uma eleição a gente tem de governar para todos os brasileiros, sem exceção”. Em seguida, explicou que não se trata de fazer convites para governar junto com a oposição: “Eu tenho uma coligação, e vou governar com a minha coligação, agora, eu vou governar para todos os brasileiros sem exceção”, disse.

Sempre questionada sobre o papel de Lula em seu eventual futuro governo, a petista reiterou os laços de confiança “política e pessoal no presidente”. “Obviamente não será uma presença dentro do ministério. Agora, para mim, que tenho uma relação muito forte com o presidente Lula, construída ao longo dos oito anos que participei do governo, ele será sempre uma pessoa em quem eu tenho imensa confiança política, pessoal. Sempre que puder, conversarei com o presidente, terei com o presidente uma relação muito íntima e muito forte”, explicou.

Após uma tumultuada entrevista coletiva sob uma tenda montada em frente à lagoa na região da Pampulha, Dilma seguiu em carreata por Venda Nova, região da periferia onde é bem votada. A coordenação de campanha espalhou pela capital vários cavaletes com placas reforçando a relação da petista com a cidade. “Dilma fez esporte aqui”, dizia uma delas, com a foto do Minas Tênis Clube. “Dilma estudou aqui”, dizia outra, com a imagem do Colégio Estadual Central.

Acompanharam a ministra num carro aberto durante a carreata o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e o ex-prefeito Fernando Pimentel, derrotado na disputa ao Senado em Minas.

Informações do Estado de Minas

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