Até agora, apenas uma certeza: o atual presidente, Roberto Maia, não disputará a reeleição. Talvez por isso já surjam especulações dentro do seu próprio PMDB, com o nome do prefeito de Mirangaba, Adilson Nascimento, despontando como uma alternativa do partido comandado pelos irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima.
Nascimento é o atual presidente da Associação dos Municípios do Piemonte da Chapada (AMPC). Ele foi pré-lançado por prefeitos do PMDB e de outras legendas. Indagado sobre este nome para lhe suceder, Roberto Maia disse que ainda não tomou conhecimento, mas defendeu que vai “avaliar os candidatos que estão postulando, que defendam o municipalismo, mas ainda não temos nada definido”.
Só para refrescar a memória, em 2009, Maia, que é prefeito de Bom Jesus da Lapa, travou uma disputa acirradíssima com Luiz Caetano, prefeito de Camaçari. Para o próximo pleito, com a reeleição do governador Jaques Wagner (PT), é quase certo que os governistas lancem um nome.
Até agora, apenas o do prefeito Eduardo Alencar (PSDB), de Simões Filho, foi especulado. Mas vai haver a disputa. E os times já estão em campo.
Maia não disputa a reeleição
Enquanto alguns nomes já são especulados para comandar a União dos Municípios da (UPB), o atual presidente, Roberto Maia (PMDB), já descartou disputar a reeleição. Prefeito de Bom Jesus da Lapa, Maia alega uma série de fatores para justificar a sua decisão.
“Já cumpri o meu papel e tenho necessidade de estar mais presente no município que administro”, declarou. O peemedebista também alegou a distância do seu município para Salvador, além de ser obrigado a viajar constantemente.
Em tom de despedida, ele já enumera as conquistas que a UPB conseguiu sob o seu comando. “Apesar da crise, tivemos grandes conquistas, como o Apoio Financeiro aos Municípios (AFM), em 2009, que ajudou os prefeitos pagarem as suas contas, já que todas as prefeituras estavam endividadas”, pontuou.
“Conseguimos o parcelamento do INSS junto ao governo federal, alertamos a sociedade sobre a crise financeira enfrentada pelas prefeituras e o apoio na área de Engenharia, onde os municípios, em dois anos, fecharam mais de 2 mil projetos”, concluiu o peemedebista.
Por Evandro Matos