Polícia

Moradores de rua são assassinados em Alagoas; número já chega a 32

Após a repercussão em torno dos assassinatos o secretário disse que não acredita que as mortes estejam associadas a grupo de extermíno.

De acordo com Rubim, as investigações até o momento não comprovam a existência de um grupos de matadores com o intuito de eliminar os moradores de rua. “São pessoas que moram e comercializam na rua. Eles podem vender drogas como qualquer outra coisa e devem adquirir dívidas. São criminosos se matando”, afirmou o secretário de Defesa Social.

Desde o início do ano, 32 crimes foram registrados em Alagoas. Os casos ganharam repercussão nacional e uma reportagem especial chegou a ser exibida no programa Fantástico da Rede Globo.

Após a visibilidade nacional, o governador de Alagoas Teotonio Vilela Filho pediu agilidade na apuração dos fatos e determinou que os inquéritos fossem concluídos até o próximo dia 22.

Com isso, os agentes alagoanos estão recebendo o auxílio da Força Nacional Judiciária para elucidação dos casos. Na semana passada, um novo capítulo sobre os crimes veio a tona. O Ministério Público Estadual (MPE) apontou três policiais civis como autores das mortes.

Os acusados – Gerson Barros Pituba, João Alves dos Santos e Luiz Carlos Albuquerque – negam envolvimento com os assassinatos e afirmaram que estão sendo tratados como ‘bodes expiatórios’.

Entidades não descartam existência de grupo de extermínio

Autoridades que acompanham o caso das mortes dos moradores de rua em Maceió não descartam a possibilidade de que os violentos assassinatos estejam sendo praticados por um grupo de extermínio.

Desde quando começou a acompanhar o caso, a crueldade dos crimes chama a atenção de Ivair Augusto Alves dos Santos, coordenador do comitê que monitora as políticas nacionais para pessoas em situação de rua, ligado à Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República. De acordo com ele, as investigações consideram a possibilidade de que muitas mortes sejam causadas por grupos de extermínio.

“Quando eu estive lá [em outubro], tanto o Ministério Público quanto a polícia diziam que não havia atuação de grupo de extermínio, mas esse quadro mudou. Ninguém ignora essa possibilidade.”

Com informações do Alagoas 24 horas e Agência Brasil

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