Além da Presidência da Petrobras, onde está praticamente decidida a permanência do baiano José Sérgio Gabrielli, o governador deve indicar o ocupante de um ministério de peso e de uma das secretarias do governo federal.
Entre os ministérios, as possibilidades da Bahia ficam entre o Ministério da Integração Nacional, o Ministério da Saúde e o Ministério do Turismo.
O primeiro parece difícil, pois o governador de Pernambuco almeja o cargo, se possível para o seu Secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, existe a possibilidade de Ciro Gomes, que terá de ser alojado em algum lugar, voltar ao posto.
Nomes
Por conta dessa disputa aumentam as possibilidades de Jorge Solla, ocupar o Ministério da Saúde, e de Lídice da Mata, Rui costa ou Eva Chiavon chefiarem a pasta do Turismo. Em relação à Lídice, o mais provável é que permaneça no Senado, afinal sua saída abriria vaga para Nestor Duarte do PDT, o que não se caracteriza como prioridade para o governador.
Quanto às secretarias, Wagner está disputando duas delas: a Secretaria de Portos e a Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial, sendo que o chefe de Gabinete, Fernando Schmidt seria o nome para a primeira e o do deputado Luiz Alberto para a segunda.
Tudo isso, no entanto, ainda está no terreno das especulações até porque Wagner tem interesse em ajudar a amiga Dilma e não vai bater o pé por este ou aquele ministério.
Assim, no frigir dos ovos, a Bahia pode terminar ocupando algum ministério da área de desenvolvimento econômico ou Ministério de Ciência e Tecnologia, o que seria muito bom para um estado que precisa urgentemente deslanchar o setor.