Polícia

Garotas estavam vivas quando foram decapitadas, afirma perito

O perito criminal Fábio André Lima, do Departamento de Polícia Técnica (DPT), disse ontem que a decapitação foi realizada por vários golpes de facão no mesmo ponto e com emprego de muita força.

Lima foi o responsável pelo levantamento cadavérico do crime que teve repercussão internacional, devido a frieza de seus executores. 

Foi através da análise dos corpos das duas vítimas que o perito chegou a essa conclusão, confirmada por outro profissional do DPT. “Conversei com o médico-legista que examinou o corpo e ele confirmou que as jovens morreram na decapitação”.

No dia que os corpos foram encontrados, Gabriela e Janaína não apresentavam sinais evidentes de imobilização. O perito suspeita que elas  tenham sido dopadas. “Para confirmar isso será realizado o exame toxicológico”, disse.

As costas de Gabriela e Janaína estavam ilesas, mas no tórax haviam alguns cortes, provavelmente realizados durante a decapitação. A situação é indício de que elas estavam de frente quando foram atacadas pelos seus algozes.

O perito confirmou que as meninas foram torturadas. “Eles tiveram parte do cabelo arrancado e Gabriela apresentava uma lesão na cabeça”. Segundo ele, reforçando sua análise sobre a causa das mortes, o ferimento na cabeça de Gabriela era superficial – ou seja, não provocaria a morte iminente.

O perito criminal Fábio Lima observou ainda que Gabriela e Janaína não apresentavam sinais externos de violências sexual. “Mas serão realizados exames específicos para comprovar se as vítimas foram estupradas”. Este resultados – assim como os demais, como análise das impressões digitais do Fiat Punto usado no crime – devem ser divulgados em até 30 dias pelo DPT.

Informações do Correio

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