Polícia

Carceragem superlotada aumenta temor de nova rebelião em Feira

Sem definição por parte da justiça, as polícias Civil e Militar de Feira de Santana continuam cumprindo com o seu dever e realizando prisões em flagrante, agravando a situação do Complexo Policial Investigador Bandeira, que já não comporta mais presos.

Apesar disso, os flagrantes continuam sendo lavrados e devido a superlotação das celas, dezenas de presos estão dormindo fora delas, o que provoca um clima de tensão para os policiais que trabalham diariamente no local.

A capacidade da carceragem do Complexo Policial é para no máximo 40 presos, mas está ocupada com cerca de 175. Para complicar a situação, o Presídio Regional de Feira de Santana também está com sua capacidade superlotada e as transferências feitas não resolvem o problema.

O Coordenador Interino da Polícia Civil em Feira de Santana, delegado Madson Sampaio informou recentemente ao repórter Denivaldo Costa que o assunto é de conhecimento da Secretaria da Segurança Pública, Ministério Público e demais envolvidos. Os policiais que trabalham no local consideram o Complexo como um mini-presídio e temem que ocorram rebeliões.

Na manhã desta terça-feira (30), vários policiais civis e membros do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia, (SINDPOC), representado pelo vice- presidente Marcos Mauricio discutiram entre outros assuntos,a questão da carceragem que expõe os policiais do plantão ao risco de morte e de serem tomados como refém.

O juiz Fred Pita Lima já autorizou a transferência dos presos, conforme declarações de Madson, mas não há vagas no Conjunto Penal. Os ofícios já foram enviadas as instâncias superiores. O Problema é que não há vagas no sistema carcerário da Bahia.

Em entrevista coletiva, o sindicalista Marcos Mauricio informou que solicitará um pedido judicial de interdição da carceragem e passará instruções aos policiais. “Não é responsabilidade do policial tomar conta de presos custodiados e sim do Estado”, declarou Marcos.

Em gestões anteriores, sempre que ocorria superlotação no Complexo Policial, a segurança era reforçada com a presença de prepostos da Polícia Militar, mas até o momento não é percebida a presença de tal reforço.

Informações do Blog Central de Polícia / Foto – SINDIPOC

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