No entanto, do lado adversário tinha uma seleção forte, invicta e acostumada a decisões, que sabia o que veio fazer no estádio Milton Góes: brigar até o fim pela vaga na final do campeonato.
Além disto, Santaluz não apresentou um bom futebol mesmo com o estádio lotado e o prefeito municipal tendo ofertado 12 mil reais para os jogadores ganharem a partida e classificarem para a final.
Do jogo na Toca do Guaiamum, o time só teve a ausência do zagueiro Dei, mas a postura em casa foi diferente e o time não acertava nada. Percebendo esta fragilidade, no intervalo do jogo, o prefeito Júnior do Max, como é conhecido, aumentou a premiação para 30 mil reais. Mas o dinheiro não mudou o comportamento dos jogadores nem o placar da partida.
Já Porto Seguro usou e abusou da catimba para esfriar o jogo, com o árbitro Jailson Macedo tendo de dar 19min de acréscimos no primeiro tempo. Até os 20min iniciais aconteceram quatro paradas, com o goleiro Lupita caindo a todo instante.
O gol da classificação de Porto Seguro e o único da partida, saiu aos 22min do primeiro tempo. Depois de uma cobrança de falta efetuada por Paulinho, ex-Ipitanga (escolhido o melhor do jogo), a bola foi cruzada para o matador Marcelo fazer de cabeça e calar a torcida luzense.
Com o resultado de 1×0, Porto Seguro se classificou para fazer a grande final com Conceição do Coité que goleou Coaraci por 7×1, mas mesmo com a eliminação, não se pode deixar de exaltar a boa campanha de Santaluz que ficou em 3° lugar na competição e se igualou ao feito da seleção de Valente de 1983.
Por Cival Anjos/ foto: Gui Oliveirah
