“Pelo que conheço do presidente, com a sua inquietude de ajudar cada vez mais o Brasil, os africanos e latino-americanos, logo ele estará de novo, não como presidente, mas como comandante desse projeto que devolveu dignidade à nossa gente”, afirmou.
Primeiro ministro do Trabalho de Lula, Wagner fez um elogioso discurso na cerimônia de balanço do governo de 2003 a 2010. Relatou viagens oficiais e reuniões ao lado do presidente, que hoje registrará em cartório as realizações de seus dois mandatos.
“A responsabilidade com a economia o fez ter lágrimas nos olhos em 2004, quando decidiu um aumento do salário mínimo abaixo do que gostaria de fazer”, contou Wagner, diante de um Lula visivelmente emocionado. “Ele tem a maior popularidade de um presidente após oito anos de governo. Esse mesmo compromisso, o fez não aceitar conselhos”, afirmou.
Sem citar o mensalão, Wagner disse que “na crise de 2005, quando alguns tentaram interromper a caminhada de um processo e a fundação da cidadania, o senhor não lançou mão do orçamento para tentar segurar”. O governador também afirmou esperar que a presidente eleita, Dilma Rousseff, governe com responsabilidade macroeconômica, mas com “o coração voltado para o povo”.
Informações do A Tarde Online / Foto – Agecom