De acordo com a denúncia feita por moradores, um homem identificado como Giovani Kennedy de Almeida, 28 anos, que seria morador do próprio condomínio implantado pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, estaria obrigando os vizinhos a pagar uma taxa mensal de R$ 20 para garantir a segurança do local.
Ao chegar ao local, nesta sexta-feira, a Polícia Federal encontrou uma empresa chamada FBI realizando a segurança clandestina do conjunto habitacional, inclusive com a utilização de arma de fogo. O revólver calibre 38 estava na guarita da portaria em poder de Marcone Ferreira Silva, 24 anos, preso em flagrante por porte ilegal de arma. Ele responderá em liberdade, após o pagamento da fiança.
Giovani Kennedy, responsável pela empresa, também foi conduzido à Superintendência Regional da Polícia Federal em Salvador e autuado pela Delegacia de Controle de Segurança Privada (DELESP) por atividade clandestina de segurança privada.
Segundo, moradores do condomínio, quem não pagava o valor proposto pela milícia, também não recebia as contas de água, luz e telefone, e ainda ficava impedido de receber visitas.
A Polícia Federal trabalhará ainda nas investigações com o objetivo de identificar os casos de venda ilegal dos empreendimentos. Informações da Tribuna da Bahia.