Meio Ambiente

A oposição e a falta de água em Tucano

Não tenho dúvida, de forma alguma, que neste semiárido do nosso sertão baiano, principalmente em Tucano, que sempre foi marcado por secas impiedosas, a velha máquina utilizada pelos falsos políticos para obter votos que é a “Indústria da Seca” ainda continua viva.

O artigo de Gil Santos, protagonizados por agentes políticos e profissionais do meio de comunicação de nossa cidade foi um prato cheio para quem faz do sofrimento do povo uma ótima oportunidade de tirar proveito político-eleitoral.

Numa situação dramática, onde lágrimas substituem a falta de água, faltaram sensibilização e compromisso desses atores. Faltou principalmente profissionalismo, pois em nenhum momento procuraram a Prefeitura para obter informações sobre as ações e programas que são implementados pela Administração. Utilizaram-se do sensacionalismo e imbuídos pelo desejo de conquistar o poder e de atingir a Administração, invocaram a Indústria da Seca para demonstrarem que para eles: “quanto mais miséria do povo, melhor”.

Dizer publicamente que a Administração não tem compromisso e que a população está desassistida foi a mais clara e desesperada forma que utilizaram com o objetivo político. Cobrar e responsabilizar a Administração através de artigos e programas de rádio é o método mais fácil de fazer e isso vem sendo utilizado por aqueles que não têm e nem querem o compromisso de ajudar a população. Pois, a Administração não recebeu em nenhum momento ajuda e/ou propostas de ações ou programas dessas pessoas, que tenham por objetivo minimizar esse sofrimento – a falta de água. Não custa nada se dirigir a Administração e pelo menos apresentar soluções e idéias que sejam viáveis para o problema. Isso, eles nunca fizeram.

Nunca na história desta cidade, se investiu tanto para minimizar a falta de água. Na nossa Administração, nos últimos 06 (seis) anos foram perfurados 10 (dez) poços artesianos (nas localidades de Cauanga, Bela Vista do Ipupu, Oiteiro, Beira Rio da Quixaba, Crenguenhenzinho, Ovó II, Bucú, Massapê dos Olhos D’agua, Fazenda Japão,etc…), quilômetros de rede de abastecimento de água foram instaladas levando água para centenas de cidadãos tucanenses da zona rural. 

Atualmente existem locados 09(nove) carros-pipas, 01 trator-pipa e 01 carro-pipa próprio do Município trabalhando de inverno a verão em toda zona rural, principalmente na região relatada no artigo, que trata de uma localidade totalmente dependente da escassez de água. Também foi a região que mais recebeu cisternas (através do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tucano e do MOC – Movimento de Organização Comunitária), onde a Administração também foi parceira. São medidas paleativas, mas a verdade é que tanto a Administração tem compromisso como vem assistindo a nossa população.

 Através do romancista Graciliano Ramos (em Vidas Secas) e do sanfoneiro Luís Gonzaga (dezenas de músicas), aprendemos associar o nordestino à seca e principalmente a falta d’água. Mas, o que estamos vendo hoje dessas pessoas que são formadores de opinião em nossa cidade é uma visão curta e parcial, e o pior: sem apresentar projetos e/ou propostas para o problema.  Por isso, posso afirmar que quem “agoniza” e utiliza-se de meios “catastróficos” são essas pessoas e não o nosso querido Povo e nem nossa Administração.

 Cleriston Santana Oliveira

Secretario de Administração e Planejamento

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