Os riscos do PMDB voltar a ter a maior bancada na Câmara de Deputados e retomar a presidência da mesma em 2013, junto com a presidência do Senado, um ano antes da eleição presidencial, colocou em campo novos atores.
O principal deles é o PSB. Muito melhor seria para o PT engordar um aliado politicamente mais confiável e, ainda, com a vantagem do PSB ultrapassar o PSDB e o DEM e se aproximar do PMDB.
Dessa forma, a hipótese do prefeito de SP ir para o PSB passou a ser a prioridade do PT. Afinal, dizem alguns, se ele quer se aproximar do PT, com vistas a 2014, em SP, o caminho deve ser agradar o PT.
No meio desse “imbróglio”, surgiu outra alternativa: criar um partido novo. Com isso, qualquer deputado de qualquer partido poderia migrar para ele. Mas sem tempo de TV e com tantos deputados pré-candidatos a prefeito (2012) e a governador (2014), esse plano não funcionaria.
E então surgiu um plano C do plano B. Uma vez criado esse partido, deputados de vários partidos migrariam momentos antes desse novo partido se fundir com outro.
Mas volta o problema. Com que partido? Quem seria o outro? Com o PMDB esse caminho assusta ainda mais o PT. Com o PSB, seria para o PT muito melhor, até porque, em poucos estados isso criaria problemas para os potenciais deputados que migrariam ao novo partido, como ponte para o PSB. Pelo menos é assim que racionalistas do PT estão pensando.