Meio Ambiente

Moradores reclamam de problemas na energia da rua Eliene D’Arck em Ichu

A mais prejudicada tem sido a senhora Evanilde Santos, que, segundo ela, não consegue ligar seus aparelhos domésticos para o uso diário.

“Meus filhos estudam e precisam fazer seus trabalhos no computador, mas a energia é tão fraca que a gente não pode ligar. Aqui em casa está quase às escuras, pois já foram queimadas três lâmpadas fluorescentes. Quem vai pagar meu prejuízo? Não aguento mais”, disse Evanilde.

Além de Dona Evanilde, outros moradores dessa rua já fizeram várias reclamações e os próprios funcionários da Coelba constataram que a energia está bastante fraca, abaixo do normal, e que a solução pode ser a instalação de um transformador, já que, com o crescimento da rua e o grande número de aparelhos eletro-eletrônicos nas residências, a energia, que vem de um transformador um pouco distante e que já alimenta outras ruas, tende a diminuir a carga.

Além do mais, existe uma oficina de solda elétrica bem próxima das casas. Quando está em funcionamento, não se pode ligar computador, aparelhos de som, chuveiro elétrico e outros aparelhos que também sofrem com a oscilação da carga de energia e não funcionam corretamente.

Gravidade

Para se ter uma ideia da gravidade do problema, a corrente elétrica do município de Ichu é de 220 volts, mas, segundo a inspeção feita por um técnico da Coelba, chega a cair até para 154 volts no momento de uso de soldagem na oficina e em horários de repouso chega a 190, um número bastante baixo e que não é normal, podendo queimar aparelhos a qualquer momento.

A situação é bem parecida em outras residências da rua. Na casa do senhor José Vicente, conhecido com Zé Molhado, também já foram queimados dois no-breaks de computador. Dona Rosália também perdeu um liquidificador, sem contar com outros danos menores.

Várias reclamações já foram feitas pelos moradores. Nesta quarta-feira (16), técnicos da Coelba estiveram no local e garantiram que o problema será solucionado o mais rápido possível para que, assim, os moradores da Rua Eliene D’Arck possam viver em paz e consigam ter seus direitos respeitados.

Colaboração de Iradilso Lúcio 

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