Polícia

Energia é cortada em delegacias do interior: Riachão, Serrinha, Feira e Ipirá

Uma das principais cidades do sertão da Bahia, Serrinha, foi prejudicada. A delegacia, que tem cerca de 30 presos, teve a luz cortada no momento que os agentes trabalhavam fazendo o registro de queixas. A energia só foi restabelecida na DP de Serrinha, após uma solicitação do delegado Daniel Fiúza.

Foram cortadas a energia também da 2ª Delegacia, no bairro da Queimadinha, do Comando de Policiamento da Região Leste, da Delegacia de Repressão ao Furto e Roubo de Cargas (Decargas), em Feira de Santana, além das delegacias de Riachão de Jacuípe e Ipirá.

Segundo a Assessoria de Comunicação da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o fornecimento foi restabelecido, após reunião com a Coelba.

A causa da interrupção foi o atraso no pagamento das contas. A gestora de atendimento da Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba), Conceição Aranha, disse que a SSP deve R$ 2 milhões em contas atrasadas.

A 2ª Delegacia e a Delegacia Especializada no Combate ao Roubo de Cargas em Feira de Santana, também tiveram a luz cortada por volta das 4h da manhã. Feira teria quatro meses de débito, ultrapassando os R$ 50 mil.

Em Ipirá, o corte seria feito nesta quinta-feira, mas de acordo com a Coordenadoria Regional de Polícia Civil, o delegado argumentou e conseguiu um prazo de tolerância.

A SSP disse que houve um problema no sistema interno da corporação, que não detectou as contas em aberto, mas que o pagamento já foi autorizado.

Em nota, também foi informado que o subsecretário da Segurança Pública, Ary Pereira de Oliveira, se reuniu com representantes da Coelba para tomar as providências necessárias e que “o incidente não volte a ocorrer”.

Carlos Geilson critica corte de energia de delegacias

A situação foi criticada pelo deputado estadual Carlos Geilson (PTN) que, indignado, lamentou a situação crítica por que passa a Segurança pública na região de Feira de Santana.

“Isso é lamentável. A Secretaria de Segurança Pública acumula um débito de R$2 milhões com a Coelba e não paga. Ou seja, recai sobre a população os prejuízos causados pela inadimplência do Estado”, afirmou o deputado.

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