Política & Economia

Queda de braço por indicação de Geddel pode ter derrubado presidente da Caixa

No pacote de mudanças também está o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima, que assume a vice-presidência de Pessoa Jurídica, no lugar de Carlos de Brito.

De acordo com o Ministério do Planejamento, a titular da pasta, Miriam Belchior, convidou Maria Fernanda para assumir a diretoria do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington (Estados Unidos), na cadeira que o país possui em conjunto com o Suriname.

Maria Fernanda, que presidia o banco público desde 2006, estava fragilizada no cargo desde que foram descobertas fraudes bilionárias no Banco Panamericano, que até então pertencia ao  empresário Silvio Santos, e que teve fatia adquirida em 2009 pela Caixa.

O episódio culminou na venda do controle do Panamericano para o BTG Pactual, em janeiro deste ano. Na ocasião do anúncio da venda para o BTG, o fundo anunciou um repasse adicional de R$ 1,3 bilhão, somando um total de R$ 3,8 bilhões. Informações do Correio.

Volta de Geddel

A saída Maria Fernanda Coelho pode ter sido motivada pela queda de braço com os peemedebistas por conta da indicação de Geddel para uma diretoria do banco.

A volta do ex-ministro e candidato derrotado ao governo baiano, Geddel Vieira Lima, é considerada na cota do vice-presidente da República, Michel Temer (PDB-SP). Faz dias o nome de Geddel vinha sendo especulado para ocupar uma diretoria da Caixa Econômica.

Contudo, existem rumores de que a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, tinha resistência para a nomeação de Geddel, com o aval do governador Jaques Wagner, ainda por conta das desavenças da última eleição estadual. Mas a força do PMDB foi mais forte e a indicação do baiano pode também ter sido motivo da saída de Maria Fernanda do comando da Caixa.

Apesar de desmentir sempre a sua possível indicação, Geddel trabalhava nos bastidores para isso. A sua indicação e a do ex-governador da Paraíba, José Maranhão, bem como de outros peemedebistas, era uma questão de tempo, e de honra, para o PMDB.

Por Evandro Matos

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