O motivo foi o corte de uma arvore do tipo algaroba, que fornecia sombra e servia de ponto para os mesmos motoboys trabalharem. A senhora Anália Ferreira, juntamente com alguns motoboys, fechou a Rua Alexandre Carneiro com pedaços da arvore cortada, impedido o transito parcialmente.
“Isso é revoltante, um crime, pra quê cortar uma arvore dessa? Dizem que tava podre mais todos estão vendo aí: o tronco estava forte ainda”, disse dona Anália.
“Nós só estamos reivindicando nossos direitos, onde vamos ficar no sol quente?”, questionou um dos motoboys.
O vereador Ninho conversou com nossa reportagem e nos mostrou documentos, projetos de lei da Câmara que foram votados anteriormente no sentido de evitar este tipo de acontecimento.
Segundo Ninho, na Casa existem duas leis, uma de sua autoria que reivindica a construção de coberturas nos pontos de motoboys, e outra lei, votada por unanimidade, onde rege que a cada árvore derrubada na cidade, outras três devem ser plantadas previamente, para que dê tempo que as mesmas cresçam e estejam em tamanho normal antes de a outra ser extinta, caso que não aconteceu com este fato.
Representantes da prefeitura
Após algumas horas de protestos, Venâncio, responsável da Prefeitura por esta área, chegou ao local. Segundo ele, a árvore estaria podre. “Esta arvore estava trazendo risco à sociedade e aos motoboys, estava na iminência de cair a qualquer momento, por isso houve a decisão de derrubá-la totalmente, vem ai as trovoadas e não podemos correr riscos”, disse Venâncio.
Representando o prefeito Lauro Falcão, o assessor Joelson foi ao local afirmar que, por compromissos marcados anteriormente, ele não pode comparecer. Joelson firmou o compromisso de que até o meio dia um toldo seria trazido para os motoboys, e que, até amanhã, serão providenciados mais dois, para que eles possam continuar seus trabalhos no mesmo local.
Até as 11h o toldo ainda não havia sido montado, e segundo os motoboys a rua só será liberada após a chagada do mesmo.
Por Alana Adrielle