Fábio Calheiros ficou ferido após seu pai, o primo Lucas Calheiros e o foragido da justiça, Rafael Borges, serem mortos durante perseguição policial no Estado do Tocantins.
Fábio está em fase pós-operatória e apresentou pico febril no domingo, mas persiste com a respiração e pressão arterial sem alterações, aceitando bem a dieta liquida, com diurese normal, não apresentando dejeções até o momento.
Continua em uso de medicamentos intravenosos. Como conduta clínica foram solicitados exames laboratoriais de sangue e evoluída a dieta para pastosa, estando o mesmo sem previsão de alta hospitalar.
O advogado Evaldo Campos classificou os assassinatos, do qual Fábio é testemunha ocular, como uma chacina brutal. O filho de Floro negou que tivesse existido uma solicitação da polícia para parar a Hilux onde eles estavam, contando que a ação foi rápida e o grupo foi recebido à bala.
A camisa usada por Lucas estava crivada de balas pelas costas, o que pode confirmar a execução. Fábio também deverá prestar esclarecimentos sobre um processo ao qual responde por conta da fuga do pai de um hospital particular.
O ex-procurador da República e advogado criminalista em Sergipe, professor Evaldo Campos, disse que seu cliente, Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, foi covardemente trucidado com tiros pelas costas e exibido hora com deboche, hora como troféu, sendo que a polícia trucidou também outros três jovens sem antecedentes criminais.
Veja no link imagens do confronto de Floro com a Policia