Segundo informações, as comunidades de Varzinha das Olarias e Bela Conquista se revoltaram e foram à Delegacia de Policia Civil prestar queixas contra o pároco.
Cerca de cem pessoas empunhando cartazes e pedindo a saída do Padre Francisco estiveram nesta quinta-feira (28) na Delegacia de Policia de Itiúba prestando queixas sobre as ameaças sofridas.
Os denunciantes informam que, no Domingo de Ramos (17), numa atitude insana, o Padre Francisco Assis esteve na comunidade de Varzinha das Olarias acompanhado da Policia Militar para dar ordens de prisão só porque os fiéis estavam pregando a palavra de Deus.
O episódio aconteceu quase no final da celebração. “Chegando lá, o Padre arrancou o microfone das mãos da animadora e começou a ameaçar a todos que estavam presentes, inclusive o ex-padre Sandro Vespasiani, e o catequizador Gilson Nascimento”, contam.
A população, assistindo a tamanho absurdo, começou a vaiar e gritar em coro: “Fora Padre Francisco Assis! Fora!. Fora!”. Há quem diga que, se ele permanecesse, seria linchado pela comunidade. Na sua saída, o Padre ameaçou, dizendo: “Vocês vão mim pagar”.
Um morador de Itiúba, que não quis se identificar, não concorda com todas as acusações contra o Padre Francisco Assis. Segundo ele, “o padre não pode ser taxado de perseguidor, se ele tem defendido as pessoas em muitos casos”.
Leigos se manifestam
Chamado de arrogante e perseguidor, o Padre Francisco de Assis também é alvo de críticas dos “leigos” que ajudam na Igreja de Itiúba, conforme segue:
“A Igreja Católica de Itiúba vive em completo declínio e sobre a ditadura de um padre que pouco se importa com os sentimentos de cristãos católicos e católicas. Esse grito de alerta da comunidade de Varzinha é o começo de um ciclo de vários gritos de liberdade que acontecerão”.
Os “leigos” alegam que são parte na igreja. “Basta ver os documentos editados por ela nas conferências episcopais: Puebla, Santo Domingo, Medellin e Aparecida, sem contar que no código de direito canônico fala sobre a presença e a participação dos leigos”, argumentam.
Eles lembram ainda que “a paróquia de Itiúba ficou um bom tempo sem padre e quem a sustentou foram os leigos e as freiras Nelí, Marlí, Gema, Zilda e irmã Cecília. Então, não podemos ignorar a presença dos leigos nas celebrações, porque a maior parte da formação dos paroquianos e das paroquianas, tem a presença forte de um leigo ou leiga”.
Nota: Este Portal publica as notas enviadas, mas dará amplo direito de defesa ao Padre Francisco Assis, caso ele queira se manifestar. A decisão de publicar o material foi tomada após ouvirmos algumas pessoas da cidade, que, divididas, confirmaram ou minimizaram as acusações.
Da redação, com informações de Edmilson Alves – Radialista DRT 5363/BA
