História

Milhares de americanos vão às ruas comemorar a notícia da morte de Osama Bin Laden

Minutos depois de divulgada a noticia, milhares de nova-iorquinos começaram a festejar na Times Square, onde os telões exibiam a notícia confirmada pelo presidente Barack Obama.

“U-S-A, U-S-A, U-S-A!”, gritavam as pessoas em coro, enquanto os painéis de noticias davam detalhes da operação militar americana que matou o terrorista mais procurado do planeta. “É um milagre”, comentou Monica King, uma afro-americana de 22 anos que estava em Nova York quando ocorreram os atentados do 11/9.

Um grupo de jovens que era ainda crianças quando a Al-Qaeda atacou os Estados Unidos também estava entusiasmado. “Estou muito contente”, afirmou Matthew Maciejewski, de apenas 20 anos, contando que estava na escola quando aconteceu o 11/9.

Milhares de pessoas também se dirigiram ao Marco Zero, em Nova York, onde os ataques de 11 de setembro de 2001 destruíram as Torres Gêmeas do World Trade Center que se erguiam no local.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, destacou esperar que a notícia da morte de Bin Laden traga um sentimento de conclusão e conforto às famílias vítimas do 11/9. “A morte de Osama bin Laden não diminui o sofrimento que os nova-iorquinos experimentaram, mas é uma vitória muito importante para nossa nação”, acrescentou.

Para o chefe da polícia de Nova York, Raymond Kelly, a morte de Bin Laden é uma notícia importante para as famílias das quase 3 mil vítimas dos ataques.

As ruas em torno do Marco Zero foram tomadas por pessoas exibindo bandeiras americanas e cantando o hino nacional. “Dez anos depois e finalmente o pegamos”, declarou o capitão Patrice McLead, chefe dos bombeiros, que tiveram uma participação fundamental no momento da tragédia.

Em Washington, também houve uma explosão de alegria diante da Casa Branca, no momento em que o presidente Barack Obama anunciou a morte de Osama Bin Laden. Gritando o nome dos Estados Unidos, alguns manifestantes exibiam bandeiras americanas para comemorar a morte do chefe da al-Qaeda.  Informações da AFP – Agence France-Presse.

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