A estimativa é do especialista em concursos públicos Ricardo Ferreira, com base nas últimas solicitações que esses órgãos fizeram ao Ministério do Planejamento.
“Temos conhecimento da aprovação da criação de 500 vagas para médico-perito do INSS e de que ao menos 2 mil vagas serão oferecidas para os cargos de técnico e analista. Já a Polícia Federal solicitou 1.352 vagas ao Ministério do Planejamento. E, para a Receita Federal, somando-se todos os cargos, são mais de mil vagas”, detalha.
De acordo com informações dos órgãos, os concursos dependem exclusivamente da aprovação do governo federal, em virtude do corte no orçamento, anunciado no início deste ano.
Ferreira explica que essa demora em definir quais concursos serão realizados é decorrente de uma análise da situação interna de cada órgão. “São levantados o número de servidores que se aposentaram, ou quantos estão para se aposentar, por exemplo. Além de realizar concursos internos e outros processos para que o órgão tenha certeza absoluta do número de vagas necessárias e quais cargos serão oferecidos”, salienta.
Concorrência
As remunerações para estes concursos podem chegar a R$ 13.264,77 (cargos de inspetor e analista na Receita Federal) e por conta disso, atraem um grande público – as concorrências para os últimos certames dos três órgãos tiveram mais de 100 candidatos por vaga.
Para driblar a concorrência, Ferreira recomenda que os estudos sejam adiantados. “Os concursos para esses órgãos são classificados como ‘concursos de alto rendimento’ porque exigem do candidato uma preparação praticamente profissional para suportar a grande concorrência, a pressão psicológica e a quantidade de disciplinas a serem estudadas”, afirma. Informações de A Tarde.