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Filho do sertão baiano concorre a vaga na Academia Brasileira de Letras- ABL

A eleição acontece nesta quinta-feira (2), a partir das 16h. De acordo com os estatutos da ABL, será declarado vencedor o candidato que atingir a maioria absoluta de 20 votos. A votação é secreta. Se a maioria não for atingida na primeira votação, poderão ser realizadas mais três. Se ainda assim não houver vencedor, a inscrição para o preenchimento da vaga será reaberta.

Nascido em 1940, no município de Sátiro Dias, na microrregião de Alagoinhas, Antonio Torres ingressou no jornalismo em Salvador, onde trabalhou na Tribuna da Bahia, entre outros. Aos 20 anos, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou no jornal Última Hora. Depois, trocou o jornalismo pela publicidade, tendo sido redator e diretor de criação de várias agências.

Homem do sertão

Antônio Torres nasceu no sertão de Sátiro Dias, antigo Junco, na região de Alagoinhas. Homem simples, vez em quando ele está na Bahia fazendo palestras ou sendo homenageado. Recentemente ele estave na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), quando foi homenageado com o Seminário “70 anos de Antônio Torres”.

Na Bahia, seu estado natal, Torres tem uma legião de fãs e leitores. Seus livros já foram publicados em vários idiomas e é um dos escritores brasileiros mais lidos na França e outros países da Europa.

Ele estreou na literatura em 1972, com “Um Cão Uivando para a Lua”. Torres é autor de 11 romances, entre eles “Essa Terra”, “O Cachorro e o Lobo”, “Um Táxi para Viena d’Áustria” e “Meu Querido Canibal”.

Ele concorre com o carioca Merval Pereira, de 61 anos, jornalista desde 1968, colunista do jornal O Globo, do qual foi diretor de redação. É comentarista do canal de TV Globonews e da rede de rádio CBN. Publicou os livros A Segunda Guerra, a Sucessão de Geisel e O Lulismo no Poder.

Da redação, com informações da Agência Brasil

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