A ex-gestora do município (1997-2001/2001-2005, pelo PFL) que passou o período junino comemorando na Câmara Municipal, juntos com os vereadores aliados, a cassação da Prefeita Nita (PMDB) pelo Tribunal Eleitoral, foi desapontada ontem mais uma vez, já que o juiz Maurício Kertzman, que iria apresentar seu voto na ação movida contra a prefeita Nita pela coligação encabeçada por Gandarela, solicitou mais tempo para analisar o processo antes de apresentar seu voto.
Pelo desenrolar desta novela, as chances da ex gestora retornar ao comando municipal começa a minguar. Na última segunda-feira (27), a oficial de justiça da 8ª Vara da Fazenda Pública, Margarida das Graças Matos, foi a Câmara de Madre de Deus cumprir o mandato que determinava que a última liminar que mantinha o vereador Jeferson Batista (PR) fosse sustada em definitivo.
Com essa decisão o vereador Dailton Filho (DEM) deveria retornar a Presidência do Legislativo. Porém, não foi o que ocorreu, Jeferson que estava acompanhado da advogada Janete Cotula, negaram o cumprimento do mandato, permanecendo na presidência da Câmara Municipal acreditando na cassação da prefeita no dia seguinte.
Para o vereador Dailton Filho, a decisão do Juiz Mario Caimmy é muito clara, pois se a decisão é Interna Corporis, vale a primeira eleição que reelegeu Dailton com 6 votos entre os nove, e seguiu todo rito regimental, “não acionei o judiciário para decidir sobre a eleição. Eles que acionaram e conseguiram a liminar, logo se a decisão é interna Corporis, ela já foi sacramentada por 2/3 dos vereadores”, esclareceu Dailton.