Política & Economia

Dep. ACM Neto faz críticas ao Executivo estadual em discurso na Câmara

O democrata disse que o governador não pode dormir tranqüilo porque é “complacente” com o crescimento da violência na Bahia de 2007 para cá, sobretudo em Salvador e região metropolitana.

“Hoje, a realidade da Bahia é a dos assaltos, dos roubos, da violência à luz do dia, da execução à luz do dia. E nenhuma ação está sendo feita. Pelo contrário: o governo da Bahia gasta mais em propaganda para anunciar mentiras, inverdades, obras fantasiosas e projetos que não saem do papel do que em segurança. Onde está o PT, o governador, que às vezes vem com factóide para desviar o foco do principal, que é a ineficiência e incompetência deste governo”, disse ACM Neto.

O deputado lembrou que, no primeiro mandato de Wagner, houve um aumento de 50% da violência em todo o estado. Somente em janeiro a maio deste ano, quase 900 homicídios foram registrados em Salvador e região metropolitana. Em todo o estado, a média é de seis homicídios por dias. “São 542 roubos a ônibus urbanos, 2.250 roubos de veículos. São índices alarmantes. E o pior é que essa escaldada da violência e criminalidade está mudando rotina dos baianos”, frisou, destacando que até os policiais estão reféns da criminalidade.

“E as autoridades de segurança culpam o fato de haver migração de bandidos do eixo Rio e São Paulo para a Bahia. Se lá estão adotando providências necessárias e os bandidos acabam indo para a Bahia é porque no meu estado os criminosos enxergam que o aparelhamento da segurança pública não estão cumprindo com seu papel, não está desempenhando corretamente suas funções”.

ACM Neto disse que, no passado, a situação era diferente, pois a Bahia era lembrada por sua riqueza cultural, pujança e força do seu povo. “Hoje, a Bahia é notícia nas páginas policiais porque está entregue ao crime e ao banditismo, e a violência está tomando conta do dia a dia dos cidadãos. O governador não pode dormir tranquilamente. Vidas que estão sendo perdidas acontecem com a complacência dele”.

Neto disse que o governo Wagner é marcado pela “morosidade, lentidão e comodidade”. “Esperava que, com o título de cidadão baiano, o governador Jaques Wagner, que não é baiano, passasse a gostar mais da Bahia. Mas não. Continua na sua morosidade, lentidão e comodidade e a Bahia segue perdendo importância no cenário nacional, capacidade competitiva e, sobretudo, ocupando as páginas policiais”.

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