Nasci em Juazeiro – Bahia, no dia 29 de maio de 1981, são trinta anos de histórias!!! Estudei no CSU e no Instituto Imaculada Conceição – lembro como se fosse hoje – da sala que nasceu o tão falado João Gilberto, irmão da minha Diretora “Vivinha” e das aulas de educação física na Praça da Bandeira. Muitas recordações.
Edson Ribeiro, orgulho dos professores e do mestre Antonílio da França Cardoso, ao qual, dedico parte da minha educação. Pude construir belas fábulas, de amizade, de companheirismo, de amores. A gincana com suas equipes verde vida e satisfashion, quem não lembra? Escuto o som do Hino Nacional e do Hino de Juazeiro, todos em fileira na quadra do colégio.
Desde aquela época já ouvíamos falar sobre as “lavadeiras do Angary”, de “João doido”, e do “pé de Juazeiro” onde nasceu a nossa cidade, lá depois do São Geraldo. Realizamos muitas apresentações sobre a história de Juazeiro, suas crenças, religiões, políticas. Conhecemos os penitentes, o carnaval e até a festa do melão. Quanta riqueza nossa terra tem. Ilha do Rodeadouro, Ilha do fogo, cada uma com seu brilho especial.
Quem nunca parou pra ver o por do sol na beira do cais? Eu já namorei muito lá (rsrsrs). Certamente todos construíram suas histórias. Todos com seus destinos, rompidos pelos objetivos de cada um. Belas histórias teremos para contar aos nossos filhos, pois a vida é aqui, com o nosso Rio, levando as belas águas correntes, vendo o por do sol e deixando pra traz o que um dia fez mal. Estejamos certo que somos felizes com a nossa terra, rica em agricultura, rica em gente.
O tempo passa a cada instante e estamos aqui hoje parabenizando a nossa cidade por mais um ano de vida. Recorro a Juazeiro e peço calor humano, paz e harmonia entre as pessoas. Respeito ao próximo, aos mais velhos, aos mais carentes, aos especiais. Peço esperança aos olhos que lacrimejam e com fé acredito que o dia de amanhã sempre será melhor do que o que já passou, pois se estamos vivos, podemos continuar lutando por dias melhores.
Juazeiro precisa de gente que goste de cuidar de gente. De classes sociais, de “gays”, de “mulheres da rua”, “mendigos” e “trombadinhas”. Juazeiro precisa de PAZ! Abracem Juazeiro e vamos agradecer por termos chegado até aqui hoje com nossas belas histórias, certos de que faremos de nossa cidade um mundo melhor para se viver.
PARABÉNS JUAZEIRO!!!!!! TERRA QUE TEM GENTE!!!!!!
Lorena Pesqueira – Pedagoga e Acadêmica do curso de Psicologia da Univasf. (texto extraído do Blog do Geraldo Jose).