Entre 1998 e 2008, o número de estabelecimentos no setor cultural na Bahia cresceu 115,7%, passando de 5,2 mil para 11,2 mil, enquanto a alta registrada nos outros setores foi de 78,7% no mesmo período, segundo os dados mais atuais do Ministério do Trabalho.
Para o diretor de economia criativa da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult), Luciano Damasceno, ainda há espaço para novos empresários: “Os negócios vêm crescendo cerca de 7% ao ano no Estado. As artes cênicas, audiovisual, teatro e música além de moda, design e publicidade são grandes apostas para os próximos anos.
O jornalista Bruno Saphira começou como produtor cinematográfico autônomo ainda na graduação e, em 2008, decidiu abrir a sua própria empresa, a Lira Cinematográfica.
“O mercado audiovisual na Bahia está em expansão, por conta da internet e das próprias empresas que estão investindo em vídeos institucionais”, afirma ele, que tem como meta dobrar seu faturamento este ano.
As famílias também estão gastando mais com cultura. No Brasil, o gasto mensal familiar com cultura e recreação passou de R$34,95 para R$42,76 entre 2002 e 2008.
“Com a evolução da renda, os baianos passaram a ter condição de gastar não só com comida, mas com produtos como cultura e recreação”, avalia o coordenador do IBGE na
Bahia, Joilson Souza. Informações de A Tarde.