O arrombamento foi feito num caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil do bairro Sandra Regina, em Barreiras, ocorrido no último dia 17 de julho, no qual foram furtados aproximadamente R$ 50 mil em espécie.
Réus confessos, os presos afirmaram que também foram responsáveis por outras tentativas frustradas de arrombamento que ocorreram nas agências do Banco do Brasil de Barreirinhas e do Distrito de Roda Velha, município de São Desidério, no Bradesco de Catolândia e no Banco do Brasil de Formosa do Rio Preto.
Segundo Dr. Francisco, parte da quadrilha foi presa na manhã de quarta-feira (27), enquanto dormia, na residência pertencente a Elisaldo Rodrigues da Silva, 47 anos.
Natural de Angical, Elisaldo ou Zai como é mais conhecido na cidade, trabalhava como mototaxista e garçom em Barreiras e era o olheiro da quadrilha. Elisaldo é compadre de um dos integrantes do grupo criminoso. Para não chamar atenção das pessoas, o mototaxista colocava o colete utilizado pela categoria e ficava com um rádio comunicador na parte externa da agência avisando o grupo sobre qualquer movimentação suspeita.
Além de Elisaldo, foram presos Carlos Magno de Souza, 38 anos, natural de Ceres/GO e Vander de Souza Castro, 37 anos, natural de Morrinhos/GO. Edvan de Paula Aguiar Junior, 25 anos, natural de Hidrolândia/GO, parente da esposa de Elisaldo, considerado como o líder intelectual do bando, conseguiu fugir pelo quintal da casa. Recai sobre ele a acusação de ser o responsável por manusear o maçarico utilizado nos arrombamentos.
No local da prisão foram encontrados vários objetos empregados na ação criminosa, entre eles a lona que foi usada para tapar a vidraça e impedir que as pessoas que circulavam pela avenida ACM, percebessem o que estava acontecendo.
Além disso, os policiais também encontraram o maçarico, um revólver 38, chaves de fenda, pé de cabra, alicate, rádio comunicadores, celulares, lanternas, cartões de bancos e um Pálio Adventure roubado em Goiás. “O Pálio 2011 foi adquirido pelo mototaxista pelo valor módico de R$ 13 mil”, falou o delegado.
Dr. Francisco acredita que essa quadrilha é composta por mais elementos e que eles ficavam se revezando na região, para não chamar a atenção. De acordo com André Aragão, delegado regional de Barreiras, os presos alegaram que agiam na região por ser um local com pouca fiscalização. “Eles falaram que a região é um campo fértil para esse tipo de ação”, disse Dr. André. Informações do jornal Nova Fronteira.
