Pessoas,
Isso é sempre muito emocionante.
Em nosso processo histórico, faltam tantas coisas, mas talvez a mais importante seja a auto-estima, o que permite, inevitavelmente, as outras que faltam.
O Brasil precisa de auto-estima, precisa crer, que é outra coisa que um país do futuro, mas, com um passado deletério e renegado.
Precisa celebrar o 2 de Julho no lugar do 7 de Setembro, precisa de seus inúmeros Olneys, Prestes, Tunas, Castro Alves no lugar de seus ídolos frívolos (não só os da atualidade, mas os Pedrinhos da História).
Os nomes são tantos que faço uma injustiça agora omitindo-os, mas não omitirei os Joãos, Zés, Severinos, Marias ou Cleidineuzes que limparam, cuidaram dos lixos, choraram suas dores, e calaram os choros de tantos RockFellers locais e seus filhos.
A gente precisa de auto-estima, para o nosso cabeça-chata, gelo-baiano, paraíba, zé-mané que construiu não só o Sul industrial, mas a grandeza desse povo.
A gente precisa do Dia do Documentário (7 de agosto), sim! A gente precisa de Solange (Lima) e Tendler (Silvio) celebrados em dias nacionais.
A gente precisa reconstruir a memória de si mesmo.
Desculpem-me as injustiças, mas estou em guerra com a prolixidade.
Façamos um ritual justo às nossas grandezas, sem orgulho, sem preconceito. Apenas nos reconciliando conosco sem ofuscar nem gregos nem troianos, muito menos argentinos.
Olneyzinho São Paulo
Veja lançamento do Dia do Documentário, no Rio de Janeiro
