Eles são apontados como responsáveis pela morte do pedreiro Sidinei de Santana Rocha, ocorrida na carceragem da Delegacia do município de São Domingos, na região sisaleira e a 252 km de Salvador, no último dia 5 de julho.
O policial e o vigilante são acusados pelo promotor de Justiça Thomás Brito de prática de homicídio triplamente qualificado: por motivo fútil, emprego de meio cruel e utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, crime pelo qual podem pegar de 12 a 30 anos de reclusão.
O inquérito policial relata que, na madrugada do dia 5 de julho, os agentes públicos submeteram o pedreiro a uma série de agressões. Os espancamentos, afirma Thomás Brito, acabaram causando a morte de Sidinei, que apanhou sem oferecer nenhuma resistência, visto que estava todo tempo algemado.
Desentendimento
O pedreiro teria desacatado o vigilante, chegando a arremessar uma pedra contra o carro deste. José Roberto então contactou Marcelo Souza e, minutos depois, os dois foram até a residência de Sidinei, onde fizeram uma abordagem “violenta”.
Segundo as informações da Polícia, o pedreiro foi inicialmente jogado no chão e contra ele foram desferidos pontapés. Em seguida, a vítima foi algemada e conduzida à Delegacia.
No caminho, o policial e o vigilante desferiram mais chutes e socos na vítima, que, ao chegar à Delegacia foi colocada sentada, mas, bastante lesionada, não conseguiu se manter sentada e deitou.
O pedreiro recebeu mais chutes na região do tórax, barriga e costelas. Depois das agressões, ele foi levado a uma cela, local onde, no período da manhã, acabou morrendo. Informações do Correio. (Foto: Sisalnews).