Com as presenças de várias autoridades e delegações de quase todos os estados brasileiros, o evento foi aberto com o discurso do Presidente em exercício do PDT, deputado federal pelo Ceará, André Figueiredo.
Em seguida, o Ministro do Trabalho e presidente nacional licenciado do PDT, Carlos Lupi, leu um documento da Presidente Dilma Rousseff, que saudou o evento e lembrou os anos que militou na legenda ao lado de Leonel Brizola. No documento, Dilma tratou o PDT como “um parceiro para as mudanças que o Brasil está fazendo” e chamou Brizola de “Guerreiro do povo brasileiro”. A platéia aplaudiu de pé, gritando o nome do ex-governador gaúcho e do Rio de Janeiro.
Tarso sugere Bloco sem a inclusão do PMDB
O governador Tarso Genro (PT) também prestigiou o evento e fez questão de agradecer o legado deixado por Brizola, criticando “o manto do silêncio da mídia sobre a Legalidade”. Dirigindo-se a Lupi, Tarso também conclamou a afirmação e ampliação da aliança entre PT e PDT em todo o Brasil, propondo a formação de um Bloco Democrático com o PSB e PCdoB, sem citar o PMDB.
Após o governador do Rio Grande do Sul, várias autoridades se revezaram nos discursos. O ministro Carlos Lupi, que antes lera o documento da Presidente Dilma Rousseff, voltou a usar da palavra, falando com emoção sobre a Cadeia da Legalidade encampada pelo governador Leonel Brizola em 1961 e o crescimento do PDT em todo o Brasil no momento atual.
Além de Lupi, vários autoridades nacionais do PDT usaram da palavra, como o Secretário Nacional, Manoel Dias, o senador Cristóvão Buarque (DF), o prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti, entre outros.
Várias delegações dos estados estão presentes em Porto Alegre para o 5º Congresso Nacional do PDT, que começou nesta quinta-feira e se estende até o próximo sábado. A delegação baiana, chefiada pelo presidente estadual Alexandre Brust, que teve assento na mesa, é composta por 16 delegados.
O evento foi aberto com a exibição de vídeos sobre a Campanha da Legalidade e discursos de resistência de Leonel Brizola em favor da posse do vice-presidente João Goulart, em 1961. Com o auditório completamente lotado, o nome de Brizola foi gritado várias vezes, proporcionado emoção nos presentes.
Por Evandro Matos – direto de Porto Alegre