Gilberto da Silva Gonçalves, 21 anos, mais conhecido como Juninho, cumprirá no máximo 30 anos de prisão, conforme previsto no Código Penal Brasileiro.
O acusado foi julgado no Fórum Filinto Bastos. A pena atribuída a ele corresponde a 21 anos por cada uma das cinco vítimas da chacina. O crime aconteceu no Natal.
Segundo a sentença, a chacina foi um ‘homicídio triplamente qualificado por motivo torpe’. O advogado de defesa de Juninho, Abdon Abade, considerou a pena excessiva, alegando que a intenção inicial não era matar as vítimas, mas apenas “dar um susto”. O julgamento começou por volta das 8h da manhã e terminou no final da tarde.
O crime
O crime aconteceu em uma região conhecida como Pau de Légua, localizada no loteamento Luma Torres, no bairro Novo Horizonte.
Testemunhas informaram que três homens teriam conduzido Jandaíra Anunciação Barbosa, 40 anos; o esposo dela, Gabriel Nascimento dos Santos, 34 anos; a filha dele, Jéssica Silva Saturnino, 16 anos; o irmão dela, Gideon Silva Saturnino, 19 anos e Josilene Barros da Silva, 23 anos, até o local onde foram amarrados e queimados vivos.
A polícia contou que Gilberto se entregou vinte dias depois e confessou que matou as vítimas por causa de uma dívida de R$ 950 reais que elas tinham com ele. Também foram apontados como suspeitos do crime Heitor Matias da Silva e Edvaldo Santos Barreto, que estão presos aguardando julgamento. Informações do site Acorda Cidade e Correio da Bahia.
