Segundo confirmou a assessoria do presidente, foi suspensa, a partir deste dia 1º, a verba indenizatória, no valor que chega até R$ 29 mil para cada um e ainda o ticket-combustível até R$ 6,5 mil.
A motivação seria a falta de recursos, diante da limitação no orçamento que ano passado foi de R$316 milhões e este ano é de R$ 297 milhões. Diante do desequilíbrio nas contas, ele pediu mais recursos ao governador Jaques Wagner (PT), que avalia a questão.
No entanto, o próprio governador já sinalizou que poderá negar o pedido pelo fato de o Estado contar no momento com um orçamento apertado. A suspensão do benefício não teria agradado aos parlamentares, que prometem uma reunião com o chefe do Legislativo na segunda-feira.
A verba está prevista numa resolução da própria mesa diretora, sendo um ressarcimento às despesas pagas pelos deputados, porém não teria pacto da decisão. O líder do governo, deputado Zé Neto (PT), justificou a conjuntura de crise.
“A situação é difícil em todos os estados. O país teve um ajuste fiscal da ordem de R$ 52 bilhões, refletido na Bahia em R$1 bilhão. Isso será resolvido dentro das condições do Estado. Mas acredito no bom senso do presidente Marcelo e do governador.”, frisou.
No entanto, segundo o líder, o momento serve também “de reflexão sobre o tamanho dos gastos e possíveis precauções”.
O deputado Álvaro Gomes (PCdoB) disse que seu “mandato permanecerá normalmente, exceto as dificuldades de manter alguns trabalhos de comunicação, pagos com a verb.