Educação & Cultura

Em boom cultural e profecia de Antônio Conselheiro, o sertão vai virar mar

Como este Portal adiantou através das Rapidinhas, que o Nordeste brasileiro seria outro a partir da Novela Cordel Encantado, as coisas já começam a acontecer, mais cedo do que se imaginava.

Não especificamente por conta da influência da novela, mas com certeza sobre toda a temática sertaneja, que ali foi tão bem exposta.

No momento, a onda de valorização da estética sertaneja baiana inclui desde exibição de filmes, debates e palestras sobre a Guerra de Canudos, até uma mega-exposição com material que segue do estado para o “Museu Afro Brasil”, em são Paulo.

Mas no meio de tudo isto ficam algumas preciosidades desamparadas. É o caso de documentos que registram o período da escravidão negra no sertão baiano que estão se estragando na região onde ocorreu a Guerra de Canudos.

“Durante a Semana Santa, estive região de Monte Santo para fazer uma produção fotográfica e fiquei perplexo com a informação sobre uma documentação inédita do período da escravidão no município e que pode se perder por falta de cuidados”, denuncia o fotógrafo Adenor Gondim.

Logo que soube do acervo, Gondim fez anotações sobre o acervo e os contatos com os responsáveis e procurou autoridades em Salvador.

“Por considerar a Fundação Pedro Calmon capacitada e a melhor indicação para cuidar do tesouro, tento um contato desde o mês de maio e não consigo ser recebido para mostrar as anotações e indicações das preciosidades que estão se perdendo”, denuncia.

Por Evandro Matos, com informações da coluna de Valdemir Santana, da Tribuna da Bahia (Foto: Roberto Dantas/Uneb).

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