Segundo informações, provocando histeria em um grupo, os estudantes envolvidos na brincadeira entraram em transe depois de participarem do passatempo.
O diretor da escola, professor Noé Macedo, em entrevista a Rádio 93 FM, buscou tranqüilizar os familiares dos estudantes, explicando que as aulas estavam ocorrendo de forma normal, quando um grupo deu início à brincadeira que ele desconhe, fazendo alguns dos estudantes chorarem, com um deles, inclusive, projetando-se ao solo, sendo chamado o SAMU 192 para dar assistência.
O pastor Hamilton, da Igreja Lírio dos Vales, e a psicóloga Luciene Matos, auxiliaram no restabelecimento da normalidade entre os estudantes. O pastor lamentou o ocorrido, considerando que os alunos tenham sido influenciados por redes sociais na internet.
De acordo o que tem sido comentado por psicólogos, parapsicólogos e espíritas, essas brincadeiras não são inofensivas “A maioria dos adolescentes não suporta as emoções e pode desenvolver distúrbios psíquicos graves”, afirmam
Passo a passo
A chamada “brincadeira do compasso” tem até passo a passo online, que exibe vídeos produzidos em ambiente escolar. “Os parapsicólogos afirmam que “não existe espírito. Se fôssem do além, não haveria necessidade de colocar a mão sobre o compasso. São os próprios jovens que movem de forma inconsciente”, diz o pastor.
Com uma folha de papel, os adolescentes desenham um círculo grande e nele as letras de A a Z, os números de 1 a 12, e as palavras ‘sim’ e ‘não’. Um dos jovens apoia o compasso como se fosse usá-lo e os demais fazem perguntas.
Em um vídeo na Internet, uma adolescente começa a passar mal quando o instrumento se mexe em direção às letras. Pelas regras, só se pode deixar o jogo se o compasso parar no ‘sim’. Muitos esperam horas até obter ‘permissão’. Com informações do Reporter Tatu.