Educação & Cultura

Noites feirenses: O resgate de grandes composições feirenses

O projeto é resultado de uma pesquisa da Professora Eli Oliveira, que resgatou músicas inéditas das décadas de 40 e 50 de compositores feirenses. Para o produtor Luiz Augusto “é de grande importância resgatar estas músicas, que praticamente não tinham registro, e que só agora através da memória de Eli Oliveira voltarão a ser conhecidas e cantadas, com arranjos da melhor qualidade para agradar até mesmo ao público jovem”.

No CD que contém dez faixas, artistas feirenses como Georgina Erismann, Gastão Guimarães, Tertuliano Santos, Estevam Moura, Gerson Simões e Aloysio Rezende dão o toque especial com letras que marcaram uma época. As músicas gravadas por Eli Oliveira e Andréa Daltro têm os arranjos harmonizados por Antônio Gabriel, mais conhecido como Toinho da Talent. 

“Este resgate é de extrema importância para conhecer melhor nossa cidade, seus antigos habitantes, costumes e compositores. Eu me sinto muito feliz em realizar esse trabalho artístico porque a música pra mim é vida e, eu não sei viver sem ela”, declara a artista Eli Oliveira.

O disco traz canções como Cidade Princesa, Moreninha, Saudades do Sertão, Gosta de Mim Quem Quer, Olhos Praianos entre outros grandes sucessos como “Noite de São João”, que despertou o interesse do cantor Flávio José, que pretende gravá-la assim que retornar de uma excussão na Europa.

O show terá entrada franca e é um projeto realizado pela Earte – Centro Artístico e Cultural com apoio do Governo do Estado e Pererê Peças.

Eli Oliveira

Natural de Serrinha, a professora Eli Oliveira foi abraçada por Feira de Santana em 1943, morando no Asilo Nossa Senhora do Lourdes, atual Colégio Padre Ovídio.

O convívio com músicos e compositores da época fez com que a mesma fosse chamada de “rouxinol” por sua bela voz, fazendo apresentações em procissões, igrejas e semana santa, interpretando “Verônica”.

A professora Eli se formou na primeira turma da Faculdade de Educação, atual Universidade Estadual de Feira de Santana, em 1968 e foi professora por 28 anos na cidade. Hoje, aos 81 anos, com sua persistência e talento musical, lança este trabalho que estava guardado na memória, cantando de maneira fiel ao que ouviu dos próprios autores.

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