De acordo com os militares, a quadrilha é composta com 15 integrantes, dentre eles um contador. Os nomes dos integrantes não foram revelados, já que os mesmos estavam sendo interrogados na 2ª Delegacia, onde passarão por uma triagem, para saber quem são os verdadeiros estelionatários e quem são as vítimas, entre outros.
O policial Queiroz, que comandava uma das guarnições do Tático, afirmou para a reportagem que recebeu uma denúncia anônima contando que existia um escritório situado na rua Desembargador Filinto Bastos, próximo à Praça da Matriz, Centro da cidade.
“Fomos até o local, onde conseguimos flagrar cinco pessoas que estavam emprestando os nomes para que os estelionatários fizessem as falsificações, para que os mesmos pudessem receber uma parcela do Seguro Desemprego, no valor de R$ 750,00”.
Queiroz afirmou ainda que outra parte da quadrilha foi presa no bairro Jomafa. Um dos integrantes foi preso no interior de uma Casa Lotérica, quando o mesmo sacava uma das parcelas do Seguro.
Ainda de acordo com os militares, o esquema funcionava desse jeito: Os estelionatários criam uma empresa fantasma, admite as pessoas que emprestavam os nomes (laranjas) e, depois de 3 a 4 meses, demitiam os laranjas, os mesmos davam entrada no Seguro. Em seguida, eles recebiam o Cartão Cidadão, e o entregavam para os estelionatários e apenas recebiam a primeira parcela. As outras eram todas sacadas pelos estelionatários.
Os militares apreenderam centenas de documentos pessoais, além de mais de 50 unidades de Cartão Cidadão e do Bolsa Família, várias carteiras de trabalho e CPUs, entre outros. Com a quadrilha, os militares também apreenderam talões de cheques, cartões de créditos falsificados, em nome de um dos integrantes da quadrilha. Informações e foto do Polícia é Viola.