Política & Economia

Aécio começa giro pelo país e é recebido em clima de campanha em Porto Alegre

Além da palestra em almoço no Clube do Comércio, a agenda na capital gaúcha incluiu visitas a três empresas de comunicação e uma caminhada entre as barracas da Feira do Livro, no centro, quando simpatizantes gritavam “Brasil prá (sic) frente, Aécio presidente”.

A viagem ao Rio Grande do Sul foi a primeira de uma série que o senador está programando com o objetivo formal de “ouvir e falar” sobre o futuro do País. A próxima está prevista para o Nordeste (Pernambuco e Bahia) e Espírito Santo, em dezembro.

Em seu discurso e nas entrevistas que deu em Porto Alegre, Aécio tratou de pontuar diferenças com o PT criticando as gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, iniciada este ano, e defendendo ações de Fernando Henrique Cardoso.

“A grande agenda que está em curso no Brasil é aquela proposta pelo PSDB há 20 anos. Ela começa com o Plano Real e a estabilidade econômica, passa pelas privatizações, pelo Proer, pelo início dos programas de transferência de renda e pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirmou Aécio.

“No governo do PT não houve nenhuma inovação. Eles tiveram a responsabilidade de esquecer o discurso que levou o Lula à primeira vitória e incorporar e manter a política macroeconômica do governo Fernando Henrique Cardoso, com câmbio flutuante, meta de inflação, superávit primário e atenção aos programas sociais”, comparou.

Adotando uma postura mais agressiva do que as mais recentes campanhas à Presidência do PSDB, Aécio defendeu a venda de empresas estatais. “Temos que assumir de forma muito clara os benefícios que as privatizações trouxeram ao Brasil”, afirmou, mas sem propor a retomada. “O que foi feito foi importante; o que temos que fazer agora é parcerias com o setor privado para investimentos, como nos aeroportos”.

Aécio previu ainda que reformas como a política, previdenciária, tributária e do próprio Estado não entrarão em pauta tão cedo porque 2012 é ano de eleições e em 2013 metade do mandato do atual governo já terá passado. “Infelizmente vai ser mais um período perdido”, previu. Informações do Estadão.

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