Polícia

Feira: Presos por fraude no Seguro Desemprego foram liberados. Por que?

Os policiais afirmaram que a quadrilha de estelionatários falsificava documentação para dar entrada no Seguro Desemprego, além de outras falsificações, como cartões de crédito e talões de cheques.   

“Os policiais militares ainda se encontravam na 2ª Delegacia, apresentando as documentações com indícios de falsificação quando eles foram liberados”, relatou um policial militar que não quis se identificar.

Os programas de rádios questionaram a liberação tão rápida das pessoas que foram presas durante a operação. “A imprensa estava presente e todos viram a farta documentação e ouviram as afirmações de pessoas que foram encontradas no escritório, que confirmaram que emprestavam seus nomes para poderem receber a quantia de R$ 700 a 1 mil reais”, contau o policial.

“Não foi crime”

O coordenador da Polícia Civil de Feira de Santana, delegado Ricardo Brito, afirmou em entrevista coletiva que o crime de estelionato só é configurado quando a vitima comparece à delegacia, ou existam denúncias.

“Os policiais militares conduziram 15 pessoas para 2ª Delegacia e apresentaram uma farta documentação de um escritório de contabilidade. O delegado plantonista (Luiz Lapa) entendeu que, por não ter comparecido nenhuma vítima, ela não existe. Quanto à documentação, que precisa ser analisada tecnicamente, foi encaminhada para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para um Laudo Técnico, com o objetivo de determinar o procedimento a ser tomado”, disse o coordenador.

Ricardo Brito também afirmou que os 15 acusados e os policiais que participaram da operação foram ouvidos e que também foi instaurado um inquérito regular. Estima-se que os 15 detidos e alguns policiais foram ouvidos em apenas duas horas. Chega-se à média espantosa de apenas seis minutos de questionamentos para cada um dos participantes. Informações do Folha do Estado e foto do Polícia é Viola. 

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