Educação & Cultura

C. do Jacuipe: Dia da Baiana de Acarajé é comemorado com samba de roda

Para comemorar a data no município de Conceição do Jacuipe, grupos de samba-de-roda de se reúnem.  Segundo cronograma da Casa do Samba e Asseba, instituições que estimulam a preservação do patrimônio imaterial baiano, os grupos “Raízes da Pindoba”, “Filhos das Lajes” e “Coisas de Berimbau” se apresentam na Casa do Samba Mestre Domingos Saul.  

O encontro que comemora também os sete anos da concessão do título de “Obra Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade ao samba de roda do recôncavo da Bahia” pela UNESCO, acontece nesta sexta-feira, ás 16h00 na Rua Teodoro Sampaio, s/n, no centro da cidade.

História

Segundo a Revista de História da Biblioteca Nacional, as primeiras baianas de acarajé foram africanas, escravas alforriadas, ainda na época do Brasil Colônia. O acarajé, na sua origem só poderia ser vendido pelas filhas de santo de Iansã ou Santa Bárbara.

A massa de bolinho de feijão fradinho, cebola e sal, frita no azeite de dendê- era feita no próprio terreiro de onde a baiana saía com todas as obrigações a serem cumpridas a seu Orixá.

Hoje, a venda do acarajé tornou-se um importante comércio, com cerca de quatro mil baianas espalhadas por vários pontos fixos que se tornaram verdadeiros pólos de atração turística e gastronômica, sem que exista uma ponte com o candomblé.

Figura imortalizada na cultura

A figura da baiana de acarajé ficou imortalizada no imaginário popular brasileiro graças à divulgação feita por três importantes personalidades da cultura baiana: Dorival Caymmi (“O que é que a baiana tem?”), Ary Barroso (“No tabuleiro da Baiana”) e Carmem Miranda (que popularizou no mundo todo o traje da baiana). Informações da Ascom/PMCJ e foto da Secom/BA.

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