“Como em 2008, queremos colocar novamente na pauta das eleições municipais a questão da segurança pública, só que agora com mais antecedência. Acreditamos que a prefeitura também tem que fazer a sua parte para ajudar principalmente na prevenção, mas também na repressão ao crime”, disse o parlamentar.
O projeto, que termina na manhã do próximo sábado, dia 3, com um grande ato em favor da paz no Farol da Barra, consiste na realização de fóruns em universidades e bairros da capital, além de panfletagem em pontos estratégicos da cidade.
Hoje à noite, o primeiro evento: um fórum no campus da Ucsal da Federação, a partir das 19h, com a presença do ex-secretário de Segurança do Espírito Santo, Rodney Miranda, que trabalhou duro para reduzir a criminalidade naquele estado na gestão de Paulo Hartung.
ACM Neto afirmou que uma das heranças deixadas pelo governador Jaques Wagner será o aumento da criminalidade em Salvador e toda a Bahia. Ele afirmou ainda que a prefeitura poderia ter feito muito mais para ajudar o estado na área da segurança. “Em 2008, apresentei propostas como o Observatório da Violência e a implantação de câmeras nos bairros, além do fortalecimento da guarda municipal. Muito pouco foi adotado”.
Eleições – Durante a coletiva de lançamento do projeto “A cidade pede paz”, realizada hoje (28), no escritório político de Salvador, ACM Neto também foi questionado sobre sucessão municipal. “Apostaria todas as minhas fichas na unidade da oposição já no primeiro turno”, disse, alertando que está em sintonia com os demais partidos, como PSDB, PMDB, PR, PTN, PPS, PRP, PSC e PRB. “Acho que depois do Carnaval, lá no final de fevereiro e começo de março, nós possamos definir o nome que irá disputar a prefeitura de Salvador”, sinalizou.
Diante de uma platéia formada por jornalistas, políticos e pré-candidatos de vários partidos, Neto afirmou que não adianta definir o nome agora, já que a população ainda não está voltada para as eleições do ano que vem. Ele revelou ainda que as pesquisas não serão o único critério para a escolha do candidato.
“Estou a vontade para falar isso, já que estou liderando todas as pesquisas até aqui”, frisou. Entre os outros critérios, as eleições de 2014 também estarão na mesa de negociação. “É preciso definir o papel de cada um nas duas próximas eleições majoritárias, sem imposições de nomes ou projetos pessoais”.
O deputado lembrou que a oposição está avançando na união em várias cidades do interior, a exemplo de Irecê, Vitória da Conquista, Itabuna e Feira de Santana. “Mas não teremos êxito se não conseguirmos a união também em Salvador, o que acredito que acontecerá já no primeiro turno, algo fundamental. Se depender só do Democratas, essa aliança vai acontecer”.
Estiveram presentes na coletiva, além de jornalistas de praticamente todos os veículos de comunicação de Salvador, os deputados estaduais Paulo Azi (DEM), Elmar Nascimento (PR), Sandro Régis (PR), Augusto Castro (PSDB) e Luizinho Sobral (PTN).