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Política & Economia

Itiúba: Perseguido, pré-candidato tem casa invadida e vasculhada pelo nada

Segundo depoimentos de Aroldo Pinto, por telefone, à reportagem do Interior da Bahia, “a coisa mais absurda está a acontecer” com ele, na cidade de Itiúba.

Aroldo disse vem crescendo sensivelmente na opinião popular desde abril do ano passado, quando o PSB local lançou a sua pré-candidatura a prefeito do munícipio. Segundo ele, o grupo da prefeita ficou inconformado e o afastou do seu trabalho, além de cortar todos os seus espaços e, a cada dia, intensificando as perseguições.

Aroldo, que se intitula um cidadão probo e chegou a representar até o projeto da Ficha Limpa, alega que, agora, inventaram e armaram algo para tentar denegrir a sua imagem.

Segundo ele, a prefeita Cecilia (PT) e o seu procurador municipal articularam e provocaram um Inquérito Policial, sem prova alguma, circunstancial. “A população sabe bem que se trata de perseguição política. O estranho é que a delegacia, através de seus representantes, vem tomando partido e perseguindo claramente”, conta Aroldo Pinto, alegando que juntamente com sua família sempre representou a reserva moral da cidade de Itiúba.

O socialista diz ainda que, “para se ter uma ideia do absurdo, o delegado de polícia, que dificilmente se encontra na cidade, sempre incentivado pela prefeita, pediu para que a Juíza de Direito da Comarca de Itiúba exarasse um pedido de busca e apreensão domiciliar na minha residência”. E acrescenta:

“Chegaram por volta das 17 horas do dia 05/12/2011 na residência de Aroldo um carro da polícia civil, quatro homens portando armas dentre eles o delegado. Na hora da ação dois filhos de Aroldo Pinto estavam jogando bola na frente da casa com os coleguinhas, um de 06 anos, o outro com 08 anos e entram na casa desesperados gritando pai tem uns homens armados vindo aí”.

“No interior da casa estava Aroldo Pinto, sua filha de 13 anos e sua esposa. Logo passaram a revirar tudo, entrando em todos os quartos, mexendo em roupas intimas, em tudo. Os meninos começaram a chorar e entrar no desespero, logo chegou a mãe de Aroldo Pinto, de 70 anos de idade, desesperada e seu pai Rômulo Azeredo, o comunista histórico aposentado do IBGE, com 95 anos, que gritava com as mãos trêmulas: isso é um absurdo!“

“O delegado alertava: ‘só estou fazendo o meu trabalho, isso é um problema político dele com a prefeita’. O delegado só não explicou porque está tão interessado em persegui um homem ilibado, honesto. Que inclusive depois de colocar a casa de pernas para o ar, aterrorizando toda a família Aroldo Pinto, não conseguiram encontrar nada de errado o que foi visto por várias testemunhas”.

“Levaram um notebook de propriedade de seu irmão, Flávio Pinto de Azeredo e quando o mesmo foi com a nota Fiscal na delegacia pegar o notebook disseram apenas que o delegado não estava na cidade”.

“O maior absurdo é que pior do que na mais extrema ditadura, a escrivã de polícia se negou os dois advogados constituídos por Aroldo a dar vistas ao Inquérito Policial 039/2011 e ardilosamente jogou para o foro da cidade transformando num processo. Estão fabricando todo o tipo de coisa negando absurdamente o direito nem de conhecer o teor das acusações, muito menos de se defender”.

Delegado fora da cidade

O delegado não reside em Itiúba e, segundo a escrivã, só concede vistas ao processo com a presença do mesmo, o que torna a delegacia acéfala.

Locutor e vice-prefeito se solidarizam

Nesta quarta-feira (07), o vice-prefeito Evaldo Rios se manifestou na Rádio Abelha Dourada a favor de Aroldo, também o radialista Edmilson Alves, do programa Pressão Popular, se solidarizou. “Aroldo é um cidadão honesto e não merece essa perseguição, isso é um absurdo”, comentou.

Evaldo Rios disse ser uma perseguição da prefeita, que enfrenta uma CPI e está cometendo o maior absurdo da história da política do Brasil. Sobre o episódio, ele faz várias indagações:

“Afinal, por que negou acesso aos autos? A pretexto de uma “estória de uma suposta autoria de um blog fantasma (o que é totalmente falsa a acusação) que denunciava irregularidades da prefeita de Itiúba e levianamente está a acusar Aroldo Pinto que sempre aparece bem nas pesquisas para prefeito, algo presumido talvez, chegar ao extremo de render a ponto de traumatizar os 03 filhos de Aroldo, toda a família, a mãe com pressão altíssima que sofre do coração, o pai de Aroldo que pertence a família mais antiga de Itiúba. Porque tanta perseguição? Porque o envolvimento de autoridades policias nisso? Baseada em que a Juíza expediu o mandado de busca na casa de um homem de bem, reconhecidamente honesto? Para onde levaram o notebook do irmão de Aroldo Pinto, um monitor e um teclado? Por que a delegacia se negou a explicar porque estavam perseguindo Aroldo Pinto cerceando claramente o direito de defesa? Porque é tão difícil encontrar o delegado na cidade? Por que um Inquérito Policial a respeito de fofoca virtual? Porque esse Inquérito ficou mais de 120 dias na delegacia quando o normal é concluir um Inquérito Policial em 30 dias? Por que a delegacia está tão interessada numa questão pessoal e política da prefeita, a ponto de pedir autorização para invadir a casa do pré-candidato a prefeito de Itiúba, o socialista Aroldo Pinto”.

Revolta

A revolta é geral na cidade de Itiúba. A prefeita enfrenta uma CPI na Câmara e o clima politico fervilha. Com isso, há quem interprete que tudo não passa de interesse para impedir que Aroldo Pinto seja candidato a prefeito, fabricando um processo do nada, inclusive plantando provas inexistentes.

Nesse contexto, indaga-se por que após Aroldo ter tirado uma Certidão Negativa a delegacia mandou o inquérito às pressas para o fórum de Itiúba? “Afinal, do que estão acusando Aroldo Pinto, que não pode nem se defender? Quem vai tirar o trauma das três crianças dele, inclusive dos seus pais, que têm problemas de saúde?”

“É um verdadeiro absurdo o que está a acontecer na cidade de Itiúba. Prender um homem honesto por ouvir dizer, pode? As famílias honestas de Itiúba pedem socorro”, diz um desabafo.

Família

Nesta quinta-feira (08), nossa reportagem falou por telefone com o pai de Aroldo Pinto, Rômulo Azeredo, um senhor de 95 anos, mas ainda com boa lucidez. Revoltado com o que está acontecendo, ele desabafou.

“E um absurdo o que está acontecendo. Toda a nossa família está traumatizada. Ela (a prefeita) está enlouquecendo para chegar a um ponto desses. É um verdadeiro absurdo e não temos a quem apelar”, disse o senhor.

O radialista Edmilson Alves, da rádio Abelha Dourada, também confirmou as acusações e disse não entender o motivo de tanta perseguição.

Da redação, com informações

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