Alan seria sócio de Arlei Francisco Vescov, o “Arlei da Traterra”, no loteamento Caribe, no distrito de Itabatã. Tanto “Som”, quanto Alan atuam no ramo imobiliário nos municípios de Mucuri e Nova Viçosa.
As prisões também foram decretadas pelo juiz Leonardo Santos Vieira Coelho, da comarca de Mucuri e atenderam solicitação do Ministério Público Estadual (MPE). Os dois mandados foram cumpridos no início da noite da última sexta-feira (23), quando ainda estava em curso a “Operação Caribe”, que envolveu promotores de Justiça e as polícias Federal, Militar, Civil e Caema.
Denúncias
A operação foi desencadeada após denúncia do vereador Manoel Negino, de Mucuri, que supostamente inconformado com as práticas dos seus colegas de câmara, participou de uma reunião com os empresários do loteamento, onde teria sido acertado o pagamento de propina aos vereadores para que o Caribe fosse legalizado. Cada vereador receberia R$ 25 mil, sendo em espécie para alguns e um lote e mais R$ 5 mil em dinheiro para outros.
Todos passaram o feriado de Natal presos e a partir de agora a grande dúvida é sobre o possível relaxamento das prisões, além do futuro dos mandatos desses vereadores. Em Mucuri, por exemplo, só estão soltos três parlamentares, número insuficiente para votar qualquer projeto.
Apesar do recesso anual das câmaras municipais, é certo que um município não pode ficar sem vereadores. Informações e foto do Teixeira News.
Entenda o caso: Ministério Público prende empresário e 6 vereadores em Mucuri