José Eduardo Cardozo chegou a cidade acompanhado do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, a secretária Nacional da Segurança Pública (Senasp), Regina Miki, e o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.
A mando da presidente Dilma Rousseff, eles irão acompanhar de perto as operações que as Forças Armadas estão desenvolvendo na Bahia, em apoio às polícias civil e militar, para garantir a segurança pública no Estado. Informações e foto do Correio.
12 policias podem ser presos
Por solicitação do governo do Estado, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) já reservou vagas em presídios federais para encaminhar, se necessário, policiais que tenham cometido algum tipo de crime durante o movimento grevista. Cardozo se reuniu com o governador Jaques Wagner e disse que todas as ocorrências criminosas serão tratadas como crimes federais.
“Todos os crimes cometidos nesse período são qualificados como crimes federais e serão tratados como tais. Seremos muito firmes no cumprimento do nosso dever”, disse Cardozo em entrevista na Base Aérea de Salvador.
Pelo menos 12 mandados de prisão já foram expedidos contra militares grevistas, que são considerados líderes do movimento. O governador Jaques Wagner descartou a possibilidade de concessão de anistia militar para todos os envolvidos na greve, uma reivindicação feita pelo conjunto das associações que representam PMs na Bahia.
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia estima que um terço da Polícia Militar do estado esteja parada. O efetivo conta com 31 mil policiais.
