Ela foi com a intenção de levar mantimentos, remédios e produtos de higiene para os filhos – uma mulher e um homem, ambos com quatro e oito anos de serviço à polícia, respectivamente.
A aposentada entregou o material para os soldados do exército, para que eles repassem os produtos aos policiais. Maria José não estava no local quando familiares de outros grevistas arremessaram comida pela barreira de proteção.
“Eles não querem parar a greve sem uma decisão, porque eles ainda reivindicam um acordo que foi proposto na outra greve. Hoje estão mais tranquilos porque sabem que o exercito não vai invadir”, contou ela, que está no local desde o primeiro dia para acompanhar de perto a situação. Maria José já viu os filhos pela grade da AL e fala com eles todos os dias por telefone.
A mãe dos policiais, que não quer revelar o nome deles, contou que a situação dentro da assembléia é caótica. “Eles estão revezando para tomar banho. Um toma um dia, ouro toma no outro dia.
O local onde estão está muito sujo, alguns patentes trouxeram até vassouras”, relatou ela, que também tem um genro, que é Sargento, participando da paralisação. “Cadê os direitos humanos que não vieram aqui?”, chegou a questionar a mãe dos grevistas.
Informações do Correio