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Rio: Capitão da Marinha muda de sexo e processa as Forças Armadas

De acordo com o jornal Extra, a Marinha a considerou capaz para trabalhar, mas incapaz para continuar em suas funções na Escola Naval, reduzindo o seu salário desde então. Na Justiça Federal do Rio de Janeiro, o ex-capitão – que agora se chama Bianca – busca indenização e soldos integrais.

“A incapacidade de voltar à carreira militar é da Marinha em me receber e não minha de retornar”, revela Bianca para o jornal carioca. O ex-capitão entrou para as Forças Armadas em 1987, fez polo aquático, casou, teve um filho, mas, hoje no lugar de medalhas, Bianca ostenta 300 mililitros de silicone em cada peito; próteses nas panturrilhas; o nariz estava menos abatatado; o lábio superior levemente repuxado; e os cabelos lisos.

Problemas familiares

Não foi só nas Forças Armadas que Bianca enfrentou problemas. Sua ex-mulher tentou impedir que ela visse o filho, de 7 anos, alegando que o garoto poderia virar homossexual.

Mas Bianca procurou a Justiça, e o juiz garantiu-lhe todos os diretos de pai. Em público, o menino a chama de mãe e isso dá a certeza a Bianca de que, seja qual for a forma que ela tiver, o coração ainda continuará sendo o vértice de tudo. Ainda não há data para o resultado do processo que Bianca move contra as Forças Armadas, mas em relação ao caso do filho, ela já pode se considerar uma vitoriosa. Informações e foto do Jornal Extra.

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