Entre eles a maitaca, jandaia, o canário da terra, sabiá, azulão, curió, caboclinho, cardeal, tico tico e o pássaro preto. Os animais eram comercializados em uma feira livre do município, informou a ambientalista Telma Lobão, que acompanhou a operação.
De acordo com a ambientalista, dezenas de pássaros também foram apreendidos em duas casas no centro da cidade. Eles foram encontrados em condições inadequadas de higiene, sem água e sem comida.
Os animais foram soltos na natureza, em Áreas de Preservação Permanente (APP), no próprio município. A Lei Federal nº 9.605 prevê pena de prisão de três meses a um ano para quem aprisiona, comercializa, mantém em cativeiro, transporta ou captura animais silvestres. A multa para cada animal é de R$ 500.
Segundo Telma Lobão, os homens que estavam com os animais não foram conduzidos à delegacia porque o município só possui uma viatura de polícia, que estava sendo utilizada na operação.
“Eram muitos pássaros e não tinha espaço para os homens no carro. Os próprios animais tiveram que ser transportados parte na viatura e a outra parte no carro da imprensa”, diz a ambientalista.
Telma explica que a partir da apreensão dos animais, de fotos feitas e materiais coletados no local, uma denúncia será encaminhada ao Ministério Público para que os responsáveis sejam punidos. Informações do G1 com foto de Telma Lobão.