Desenhista, dramaturgo, poeta e jornalista, ele morreu em decorrência de falência múltipla dos órgãos.
Um dos mais importantes e atuantes intelectuais brasileiros, Millôr adaptou e escreveu obras para teatro e para televisão, além de ter imortalizado diversos frases e aforismos.
Nascido no bairro do Méier, no Rio, em 16 de agosto de 1923, foi registrado oficialmente em 27 de maio de 1924. Com um ano, ficou órfão de pai e, aos 10 anos, de mãe.
Em 1943, após ter passado pelo jornal “Diário da Noite” e pela revista “A Cigarra” – onde criou o pseudônimo Vão Gogo, com o qual assinou suas colunas até 1962 -, Millôr retornou à revista “O Cruzeiro”, onde criou, ao lado de Péricles, cartunista de “O Amigo da Onça”, a seção “O Pif-Paf”.
Autodidata, em 1942 realizou a sua primeira tradução – função que anos mais tarde lhe renderia o título de maior tradutor de Shakespeare no Brasil -, “Dragon Seed”, romance da americana Pearl S. Buck, com o título “A Estirpe do Dragão”.
Fonte: UOL