Eles são acusados pela promotora de Justiça Karina Cherubini de terem cometido crime de peculato e falsidade ideológica, após se associarem para desviar o dinheiro que seria destinado à reforma de uma escola pública.
Além do ex-prefeito e ex-secretários, estão envolvidos os representantes da D.S.D.S.D.A. Construtora e Pavimentadora Ltda, Washington dos Santos e Deborah Sthepanie de Santana.
Desvio
Com o pretexto de pagar as obras de ampliação e reforma da Escola Municipal do Basílio, eles desviaram o dinheiro entre junho e novembro de 2006. Um contrato chegou a ser firmado entre a Prefeitura e a empresa D.S.D.S.D.A. Construtora e todos os pagamentos foram efetuados, mas as obras nunca foram realizadas.
A acusação diz que a empresa foi contratada sem que houvesse qualquer tipo de licitação, mas, ainda assim, o então prefeito determinou o empenho e o pagamento das parcelas acordadas, diz a promotora.
Os ex-secretários chegaram a declarar que os materiais foram recebidos e que os serviços foram prestados e que Washington dos Santos recebeu os pagamentos em nome da empresa mantida por Deborah Sthepanie de Santana.
Sem reforma, a escola não pôde mais funcionar e cerca de 200 alunos que estudavam no estabelecimento tiveram que assistir aula em salas improvisada na igreja, na sede da Associação de Moradores Unidos do Fundão e no Terreiro de Odé, o que ocorreu, inclusive, por determinação do então secretário de Educação. Informações do correio com foto ilustração.