Maria Maia e seu vice, Antonio Raimundo dos Santos, são acusados de abuso do poder econômico, gastos não contabilizados da campanha (caixa 2) e o recebimento de R$ 260 mil de uma doadora que morreu quatro anos antes das últimas eleições, nos Estados Unidos.
Para tentar evitar a cassação, Maria Maia ingressou com uma ação cautelar no TSE pedindo a suspensão do julgamento. A ação cautelar (15.492) foi recebida pelo ministro marco Aurélio, que pediu mais informações para dar o seu despacho. O julgamento de Maria Maia está previsto para a primeira quinzena de abril, de acordo com informações do TRE.
As investigações da doação da senhora Almerinda Monteiro dos Santos, morta em 2004, foram realizadas pela Policia Federal, que encaminhou o inquérito para o MPF (Ministério Público Federal) na Bahia. Baseado nas provas, o MPF ingressou com uma ação penal contra a prefeita de Maria Maia (PMDB).
Além da prefeita, outras seis pessoas foram denunciadas pelo MPF e, se condenadas pela TRE (Tribunal Regional Eleitoral) da Bahia, podem pegar de dois a seis anos de prisão por crimes de falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos.