Análise do laudo necroscópico feita pelo IC (Instituto de Criminalística) apontou o suicídio da jovem. O advogado da família de Flávia, Ademar Gomes, disse ter tido acesso aos laudos e, segundo ele, seus clientes deram o caso como encerrado.
O jogador, que é natural de Feira de Santana e hoje joga no Noroeste por empréstimo, e o advogado dele, Giuseppe Fagotti, não foram localizados pela reportagem para comentar o caso.
Briga
Flávia morreu por volta das 4h do dia 31 de julho, após cair do 15º andar de um prédio na rua Lutécia, na Vila Carrão (zona leste). Segundo o advogado de Rafael Silva, Giuseppe Fagotti, ela pulou da janela do imóvel após discutir com o jogador.
Ainda segundo Fagotti, a briga começou em um bar, onde Flávia teria danificado o carro do atacante com um sapato. Em seguida, eles voltaram para o apartamento onde viviam e ela acabou se jogando.
Na época do caso, a tia da adolescente, Larissa Kisy, disse que o relacionamento da sobrinha com o jogador estava conturbado e refutou o suicídio.
A tia disse ter acompanhado Flávia ao 10º DP (Penha) para registrar um boletim de ocorrência de agressão, mas a adolescente acabou desistindo após conversar com Rafael.
Em agosto de 2011, diante de afirmações da família de que agredia a adolescente, o então atacante da Portuguesa afirmou que nunca havia batido na namorada. “Jamais levantei a mão para ela”, disse em entrevista ao “Fantástico”, da rede Globo. Informações da Folha de São Paulo. (Foto: reprodução /perfil de Flavia Anay de Lima no Twitter).
